Caiaque cross e breaking fazem sua estreia nos Jogos de 2024.
A competição realizada na cidade de Paris, na França, ganhará mais emoção com duas novas modalidades olímpicas, uma delas ainda um pouco inusitada para o mundo dos esportes: o breaking, uma dança urbana. Além dele, o caiaque cross, também conhecido como canoagem de estilo livre, entra para a lista de modalidades. É a primeira vez que a canoagem terá uma prova em que atletas competem uns contra os outros, e não com o critério do tempo.
Breaking: do hip hop para as olimpíadas
Nascido nos anos 1970, nas ruas do Bronx, em Nova York (EUA), o breaking é um dos elementos do hip hop e considerado um verdadeiro estilo de vida pelas pessoas que o praticam. A dança mistura movimentos complexos com manobras acrobáticas e começou a ser disputada internacionalmente nos anos 1990. Trinta anos depois, contudo, ela dá seus primeiros passos oficiais em solo olímpico (em 2018, a modalidade fez parte dos Jogos Olímpicos da Juventude).
Regras da nova modalidade olímpica
Nos jogos de 2024, os b-boys e as b-girls, como são conhecidos os atletas do breaking, competirão no freestyle, isso significa que eles vão precisa improvisar os passos de dança conforme as batidas do DJ, que eles não conhecem até o começo da prova. Ao todo, serão 16 atletas em cada categoria (masculina e feminina).
Os b-boys e as b-girls vão competir em batalhas um contra um; cada batalha é formada por três disputas individuais. A cada apresentação de um atleta, o outro deve responder com seus próprios passos. Eles têm um minuto para se apresentar.
A pontuação de cada atleta será determinada por uma série de critérios, como técnica e execução, amplitude dos movimentos, conexão entre o dançarino e a música e capacidade de manter o ritmo.
Brasil não terá representantes no breaking
Apesar de todo esforço da b-girl Mayara Collins, conhecida como Mini Japa, e do b-boy Leony Pinheiro, o Brasil não participará da modalidade nos Jogos de 2024, pois os atletas não se classificaram nas qualificatórias, que aconteceram em Budapeste, na Hungria.
As disputas do breaking como uma das novas modalidades olímpicas começa no dia 9 de agosto. Clique aqui para conferir a programação.
Uma das novas modalidades olímpicas mais radicais: caiaque cross
O caiaque cross é conhecido como um esporte imprevisível, daqueles que dão uma verdadeira injeção de adrenalina em quem está assistindo. Diferentemente da canoagem slalom, em que os atletas estão sozinhos na água e precisam prestar atenção, principalmente, ao relógio, na cross, quatro competidores disputam entre si ao mesmo tempo.
O começo de uma das novas modalidades olímpicas já é radical, pois os atletas partem de uma rampa e, literalmente, caem na água. Eles precisam passar pelas seis portas verdes (no sentido da correnteza) e duas vermelhas (contrárias à correnteza). Em uma parte da prova, os atletas devem fazer uma rotação de 360° com a cabeça dentro d’água, que é conhecida como caiaque roll.
Na prova do caiaque cross é permitido tocar nos portões, mas a regra exige que o competidor passe por todos eles, caso contrário, é desclassificado.
É preciso muita energia para cumprir todos os requisitos do caiaque cross, principalmente a manobra caiaque roll. Quer saber o que tomar para ter aquele gás nos treinos? Clique aqui e confira.
Brasil no caiaque cross
O Brasil tem dois representantes, Pepê Gonçalves e Ana Sátila, entretanto Pepê foi eliminado no domingo (4), depois de ficar em último lugar. Já Ana avançou para a semifinal.
Clique aqui para conferir toda a programação do caiaque cross.
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